UFCD 6579 – CUIDADOS NA SAÚDE MENTAL

Formador: Hugo Madeira

Esta UFCD (6579 – Cuidados na Saúde Mental) me fez repensar sobre os cuidados na saúde mental e ver um universo complexo e multifacetado, onde cada aspecto, desde a alteração do humor à gestão do comportamento, desempenha um papel crucial.

Quando falamos de perturbações como a depressão, tocamos em um tema delicado e profundamente humano. Esta condição, muitas vezes mal compreendida, manifesta-se não apenas na tristeza profunda, mas também na perda de interesse, na alteração do sono e do apetite, levando, na sua forma mais grave, ao risco de suicídio. Fez-me questionar quão frágil pode ser a nossa experiência humana.

Pude compreender um pouco sobre o outro lado do espectro, onde encontramos a mania e os transtornos bipolares, que lançam o indivíduo em um turbilhão de euforia, energia excessiva e impulsividade, alternando com períodos de depressão profunda. Estas oscilações extremas de humor representam um desafio tanto para quem as vivencia quanto para quem cuida.

Nas sessões sobre perturbações de pensamento, como a esquizofrenia e a parafrenia, trazem consigo uma desconexão ainda mais profunda da realidade, onde alucinações e delírios criam um mundo que é muitas vezes incompreensível para os outros. A capacidade de distinguir entre o que é real e o que não é fica severamente comprometida, tornando o cuidado e o apoio consistentes ainda mais essenciais. Para uma melhor fixação destes temas o Formador requisitou uma apresentação a cada Formando, de livre escolha tanto dos temas apresentados quanto ao formato, o tema que escolhi foi a Esquizofrenia em formato de Cartaz.

Vimos também nas sessões que a saúde mental na terceira idade, traz consigo a demência, uma perda progressiva de memória e outras funções cognitivas, que rouba das pessoas não apenas as suas memórias, mas também a sua independência, demandando um tipo de paciência e compreensão ainda mais profundo.

Diante desses desafios, a primeira ajuda em saúde mental surge como uma boia de salvação. A abordagem inicial, centrada na empatia, no não julgamento, no apoio informado e na busca de ajuda especializada, é essencial. Aproximar-se com cuidado, escutar atentamente, informar, apoiar e incentivar a procura de ajuda profissional são etapas fundamentais.

Como futura Técnica Auxiliar de Saúde aprendi que as competências comunicacionais são a chave: ser genuíno, dar espaço ao silêncio, escolher o cenário certo para a conversa, evitar comparações e julgamentos, atentar para a linguagem corporal, reforçar positivamente e ajudar a encontrar a linguagem certa para expressar sentimentos e pensamentos. Tudo isso enquanto se evitam expressões que possam afastar ou diminuir a experiência da pessoa.

Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer ao Formador Hugo Madeira por sua abertura para o debate e a constante preocupação em verificar se todos nós, formandos, compreendemos os temas discutidos, criou um ambiente de aprendizagem verdadeiramente inclusivo e enriquecedor. Esta abordagem não só me ajudou a aprofundar o meu conhecimento, mas também me encorajou a pensar de forma crítica e participativa.

Elaborado por autora brasileira de acordo com a convenção ortográfica da CPLP   

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